Com 59 jornalistas mortos no exercício da profissão no correr dos primeiros seis meses do ano, contra 53 em 2009, os meios de comunicação pagaram um grande tributo às guerras e conflitos internos, informou a ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC).
Por continentes, a América Latina detém o recorde de jornalistas assassinados em seis meses (24 no total), seguida da Ásia (14). A África apresenta uma preocupante tendência em alta (9), constata a PEC.
Os países mais perigosos para os jornalistas foram o México, com nove profissionais mortos, Honduras (8), Paquistão (6), Nigéria (4) e Filipinas (4), segundo esta ONG com sede em Genebra e que milita a favor de uma melhor proteção dos jornalistas nas zonas de conflito.
Outros três jornalistas morreram na Colômbia, três na Rússia, dois na Venezuela, Iraque, Nepal e Tailândia.
Um jornalista morreu em cada um dos seguintes países: Afeganistão, Angola, Bangladesh, Brasil, Bulgária, Camarões, Chipre, Equador, Israel, República Democrática do Congo (RDC), Ruanda, Turquia, Somália, Iêmen.
As causas de todas as mortes são varidas, mas os profissionais foram particularmente vítimas da guerra entre traficantes de drogas.
O número de jornalistas não deixaram de aumentar nos últimos anos. Em 2009, a PEC contabilizou 122 jornalistas mortos, contra 91 no ano anterior. A relação de vítimas completa está em www.pressemblem.ch.
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